sábado, 16 de outubro de 2010

DOS VOX

Outra atividade interessante que realizei no curso foi escrever sem utilizar o monitor. O objetivo era conseguir utilizar o computador com algum dispositivo que fizesse uma leitura de tela, como as pessoas com alguma limitação visual, parcial ou completa,  fazem.
Para isso instalei o Sistema DOSVOX, que possui uma série de opções clicando em F1.
Escolhi a opção "edição de texto" clicando na letra "e". O programa EDIVOX foi acionado.... e percebi que o sistema reproduz sonoramente tudo que está sendo realizado.
O desafio foi digitar um texto com o monitor desligado e sem olhar para o teclado.
Havia a sugestão de posicionar as mãos nas letras F e J , que possuem uma pequena marcação e a partir deste posicionamento buscar as demais teclas. Precisava memorizar a posição das teclas de forma que não fosse necessário visualizá-las!
O tutorial da atividade sugeria a digitação da seguinte frase:
"Os pontos Braille são sementes de luz levadas ao cérebro pelos dedos para germinação do saber."
(Helen Keller)

Segue aqui o relato desta experiência:

"Certa vez, visitando a ACIC (Associação Catarinense de Integração do Cego), pude observar duas estudantes de pedagogia utilizando este programa. Naquela ocasião, o som emitido era bastante mecânico, algo estranho de ouvir. Independente desta impressão, fiquei encantada com as possibilidades que aquela ferramenta trazia... Constatei, maravilhada, que havia pessoas preocupadas com o aprendizado e a inserção desses indivíduos na sociedade. Dos vox, braille, libras...e um mundo de possibilidades se abre!

Hoje eu pude experimentar o programa. Tirando a dificuldade de memorizar a localização de cada tecla (se eu tivesse feito curso de datilografia, e aprendido a usar os dedos corretos, teria "tirado de letra".. rs), achei muuuuuito fácil utilizar o dos vox! A voz perdeu aquele aspecto mecânico também!
Quanto à pesquisa sobre Hellen Keller: Ela me fez lembrar de um filme que passava na sessão da tarde quando eu era criança: "O milagre de Anne Sullivan". O filme conta história de Anne Sullivan, uma persistente professora cuja maior luta foi a de ajudar uma menina cega e surda (Hellen Keller) a adaptar-se ao mundo que a rodeava. Fiquei com uma vontade de rever....
Bem, adorei esta experiência! Se compará-la a anterior, com o dasher, o grau de dificuldade foi menor, mas as duas foram igualmente interessantes!"

 (Portfolio pessoal, 10/09/2010)

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